terça-feira, 27 de setembro de 2016





SEM DRAMAS


A partir dos meus 13, 14 anos não me lembro de ir com a minha mãe às compras de roupa. Quando tínhamos de o fazer, ela marcava-nos um limite de podem gastar X e nós íamos aviar-nos, sem dramas, comprando ao nosso gosto, sem stress, com uma supervisão atuante, mas à distância, de uma mãe super prática. 
Acho que lhe herdei o espírito prático e ainda bem. Em tudo na vida tem-me sido de uma mais-valia suprema. Descomplica procedimentos, agiliza-os, torna-os responsabilidade maior dos próprios sujeitos e não faz colidir gostos pessoais.
Faço o mesmo agora com as minhas filhas: "- Meninas, o que vão comprar? Ok, hoje o plafond é de X..." e lá vão elas, satisfeitas e eu, espero-as, satisfeita também.
Há coisas que não se podem mudar. Feitios, paciências e maneiras de pensar. 
Continuarei a não ser uma mãe típica de adolescentes nesta área e elas continuarão a saber aviar-se sem mim colada atrás delas. É que estou lá, presente à mesma, atuante, opinativa, mas de forma mais indireta, cá atrás, sim, porque pedir-me para andar atrás delas de loja em loja e outra vez e mais outra e outra ainda, é como pedir-me para ir arrancar um dente. E isso nunca é agradável, acho eu. E também acho que deve ser mais ou menos esta cara que faço quando o tenho de fazer.




Lembrei-me que há 4 anos,  no primeiro post deste blog, já eu dizia isto!
Pois... Coisas que já não mudam!

Ah e P.S. Quando tenho de o fazer, faço-o, sobretudo quando sei e vejo que isso lhes é importante e faço-o sem dramas também, mas como dizia neste post antigo, elas já me arrumaram bem nas suas cabecinhas e eu agradeço-lhes!

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