domingo, 19 de junho de 2016




PULGAS GRANDES

Tinha a foto perfeita para este post e não era esta! Era uma foto em que estão as duas de costas, à beira mar, abraçadas, a fitar o horizonte. Não faço ideia quem a tirou, nem quando foi. Pelas roupas que usavam vejo que foi no inverno, talvez numa manhã fria de domingo, como tantas que tais em que vamos cheirar o mar, aqui à porta de casa!
Mas hoje, na procura da dita, deparei-me com esta. Também serve. As duas, juntas, sorridentes. Servirá para ilustrar o que me tem apetecido por estes dias, dizer-vos: que vos adivinho (quase) tudo, que vos conheço mais do que supõem, que já tive a vossa idade, a vossa maravilhosa idade, em que se sente tudo a 1000, a 500.000, a 100.000, em que se pensa nas coisas com uma intensidade tão verdadeira, tão genuína, que às vezes pode doer e dói, dói porque se sente e dói porque dói. 
Queria dizer-vos que estou sempre aqui, em pulgas grandes para que me contem tudo, mas dando espaço para que só o façam se quiserem e por vocês próprias. Sim, é um limbo, isto, uma dança de equilíbrios ténues, que todas as mães devem saber dançar. E depois até contam, mais até do que eu poderia prever. E depois é sempre mais ou menos como eu suposera, ou não adivinhasse eu as mensagens que se deixam passar pelo ar, pela voz, pelo tom.
Apeteceu-me dizer-vos que são lindas as duas: diferentes como a água e o azeite, mas lindas, genuínas e verdadeiras. E essa, é a maior beleza e o meu maior orgulho!

LUV YOU TWO!

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