segunda-feira, 12 de outubro de 2015




Como numa teia...

Vou fazê-lo sempre! Dar-te a minha opinião acerca das coisas será sempre uma característica que quero manter, porque sou tua mãe porque tenho opinião sobre as coisas, porque tenho mais 25 anos que tu, porque já tive a tua idade e já passei por tudo isso. Vejo agora as coisas com outra lente e isso, dar-me-á sempre legitimidade, quase como uma autoridade que é natural e existe, sem se impor.
As opiniões, querida, valem o que valem e são tão pessoais como a roupa que se usa, mas são (devem ser) verdadeiras, sinceras e cheias de uma coisa que faz sustentar as diferenças: respeito. Pensarás sempre pela tua cabeça, como mulher que já és e ainda bem. Não te quero submissa e pouco pensante, mas deverás encarar diferenças de opinião como uma mais-valia para o entendimento possível que este, ou aquele assunto tem.
Um dia, quem sabe, darás tu a tua veemente opinião a alguém, a um filho, ou a quem queiras bem e aí, vai saber-te maravilhosamente a sensação de dever cumprido, mesmo que, na teia de afetos que te ligue, nem sempre se pense da mesma maneira.
No fim de tudo é maravilhoso sentir que as diferenças de pensar não questionam o amor... Sabes? Acho que até o fortificam, tornando-nos ligadas numa teia forte de coisas boas.
Um beijo, princesa!




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